terça-feira, 15 de setembro de 2015

OS REFUGIADOS DA SÍRIA (8ºs / 9ºs ANOS)


Diariamente vemos pela TV, rádio, jornais, revistas ou internet que a Europa vem recebendo, nos últimos dias, milhares de imigrantes, que deixam seus países do continente africano ou do Oriente Médio, na Ásia. Entre esses últimos, estão, predominantemente, o povo Sírio.
Mas o que acontece na Síria para que quase metade da população do país já tenham abandonado seus lares? Clique em "continue lendo" para acessar um pequeno resumo sobre esse triste fato!


(...) De acordo com números da ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 3 milhões de sírios hoje são considerados refugiados. Esse número representa mais da metade da população do país, que tem deixado suas casas – muitas vezes levando apenas a roupa do corpo – na luta pela sobrevivência. São pessoas que precisam de abrigos e de alimentos, sendo considerada uma das maiores emergências humanitárias do nosso tempo.
Essas pessoas deixam seu país devido às nefastas consequências da guerra civil que assombra a Síria desde 2011. Essa guerra começou na chamada "Primavera Árabe", em que uma parte da população passou a reivindicar a queda de Bashar Al-Assad, ditador governante da Síria desde 2000 e que recebeu o cargo de seu pai, que ficou no poder por mais de 30 anos. O governo reagiu ao movimento com força militar e a guerra civil instaurou-se naquele país.
Mas não apenas a violência da guerra tem deixado o povo sírio amedrontado: o Estado Islâmico tem invadido e tomado diversas cidades ao redor do país. Com receio da notória crueldade do EI, a opção dessas pessoas tem sido por abandonar sua pátria, da maneira mais urgente que conseguem fazer, utilizando-se de meios precários e não-seguros. (...)
A questão dos Sírios – defende a Anistia Internacional – atende todos os critérios para que eles se enquadrem na condição de refugiados. Assim, por exemplo, eles não podem estar sujeitos à detenção, que já foi decretada por países como Bulgária, Egito e Grécia. Na condição de refugiados, essas detenções são ilegais. Ao revés, os países que os recebem devem atender os que se encontram em condição de vulnerabilidade e integrá-los a programas humanitários. 
Extraído de http://www.u2br.com/portal/node/10004775

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