domingo, 19 de maio de 2013

DÍVIDA EXTERNA (9ºs ANOS)


Nas últimas semanas, analisamos o conceito de dívida externa, dívida externa absoluta e dívida externa relativa. Não é muito fácil encontrarmos textos simples, didáticos, sobre esse assunto. 
Você terá, a seguir, um texto que, na verdade, é uma "mistura" de conteúdos da internet com considerações escritas por mim. Justamente por ser difícil encontrarmos algo sobre isso, sugiro que você imprima e cole esse texto em seu caderno, facilitando, assim, seus estudos. Clique em "continue lendo" para acessar o texto na íntegra. 



A Dívida Externa Brasileira, atualmente, é a segunda maior entre os países subdesenvolvidos. Ela divide-se em dívida pública e dívida privada. No final do ano de 2012, a dívida externa brasileira alcançou o valor de 316 bilhões de dólares, um crescimento de 6,24% em relação ao ano anterior.
A sua origem vem da Independência do Brasil, mas foi durante a ditadura, entre as décadas de 1960 e 1980, que a dívida deu o seu maior salto. Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no Brasil era de 12 bilhões de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a casa dos 100 bilhões. A dívida se estabilizou somente depois dos governos FHC e Lula.
Durante o ano de 2008, muito se falou sobre o fim da dívida externa. Entretanto, ela continua existindo. O que houve, na verdade, foi uma má interpretação da seguinte frase: “o Brasil deixou de ser um país devedor para ser tornar um país credor”. Isso quer dizer apenas que as reservas internacionais, pela primeira vez, tornaram-se maiores que a dívida externa brasileira.
E o Brasil não poderia simplesmente pagar a dívida externa usando essas reservas internacionais?
Esse seria um procedimento muito arriscado, uma vez que as reservas internacionais são sempre utilizadas para socorrer a economia em tempos de crise. Em outras palavras, caso houvesse uma nova crise, o país não conseguiria sobreviver sem as suas reservas internacionais. Além disso, existe uma imposição do FMI (Fundo Monetário Internacional que gere as dívidas externas) de não aceitação do pagamento total da dívida externa de uma só vez.

Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia     



Mas, o que é dívida externa? 

Dívida externa é a somatória dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas. Esses recursos podem ser provenientes de governos, entidades financeiras internacionais (FMI, Banco Mundial, etc.), bancos ou empresas privadas.
O texto acima nos informa que o Brasil tem a segunda maior dívida externa entre os países subdesenvolvidos. Não podemos nos esquecer, contudo, de que a dívida a que o texto se refere é a dívida total (ou absoluta) do país. A dívida total ou absoluta se refere a somatória da dívida de um país, sem levar em conta sua capacidade de geração de riqueza. Assim, embora a dívida total do Brasil seja elevada, ela compromete algo em torno de 20% do PIB do país (embora esse percentual esteja crescendo rapidamente no governo Dilma Roussef). Isso significa, portanto, que nossa dívida relativa não é tão elevada. A dívida relativa é o percentual do comprometimento da dívida em relação ao Produto Interno Bruto, PIB, que é o total de riqueza produzida por um país em um ano. 



2 comentários:

Anônimo disse...

Olá professor, apenas queria comunicar que "Dilma" está escrito errado. Obrigada.

Prof. Armando S. Neto disse...

Muito obrigado pela observação! Correção feita!!