Há quase 40 anos a China pratica a política do filho único. Essa lei tem como objetivo reduzir a velocidade do crescimento demográfico no país, cuja população supera os 1,3 bilhão de habitantes.
A iniciativa deu certo. A população chinesa, atualmente, cresce em um ritmo menos acelerado. Por isso, até por volta do ano 2050 a população da Índia, que hoje é a segunda maior do planeta, deverá superar a população do país do leste asiático.
Mas essa lei teve suas consequências: a queda na taxa de natalidade, associada ao aumento na esperança de vida, provocou um rápido envelhecimento na população. Hoje, o Estado chinês se depara com problemas como diminuição na mão-de-obra em determinadas províncias e sérios problemas com a Previdência Social, pois o grande número de idosos aumenta as despesas com aposentadoria, enquanto o número de trabalhadores, que pagam impostos e aumentam a receita do governo, vem diminuindo. Daí a necessidade de mudar essa política.
Com a flexibilização dessa lei, hoje, se o casal for filho único (ou se o marido ou a esposa for filho único), estão autorizados a ter um segundo filho.
Acompanhe a reportagem a seguir, que trata desse tema.
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